Taxa de Desemprego recua para 8,9% em agosto

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PNAD: 8,9% vs 8,9% expectativa vs 9,1% anterior No trimestre móvel encerrado em agosto, a taxa de desemprego sem ajuste sazonal registrou a sua sexta queda consecutiva, para 8,9%, em linha com o consenso de mercado. Com relação ao trimestre móvel encerrado em maio, a taxa recuou 0,9%, enquanto em comparação ao dado de 2021 apresentou queda de 4,2%. A série com ajuste sazonal recuou de 8,7% para 8,6%, com um aumento da População Ocupada, em mais um recorde da séria histórica, além de aumento marginal da População Economicamente Ativa. Na abertura do indicador, observamos uma composição positiva, com aumento de 1,7% do rendimento médio habitual com relação ao último trimestre. Além disso, nossa simulação de criação de vagas (conceito do Banco Central apresentado no RTI de 2019) apontou maior abertura de vagas no setor formal em relação ao informal (263 mil vs 84 mil), corroborando com a leitura do CAGED. E para frente? Para os próximos meses esperamos uma estabilização da taxa de desemprego e da criação de vagas no emprego formal, em linha com o nosso cenário base de desaceleração da atividade econômica no 4T22 e 2023. A despeito da expectativa de estabilidade do desempenho dos indicadores agregados do mercado de trabalho, o rendimento real deve acelerar nos próximos meses, reduzindo a diferença com relação a recuperação do PIB nos últimos meses. Entendemos que esse avanço deve decorrer da dissipação da inflação e do mercado de trabalho mais apertado. A melhora do rendimento real deve beneficiar o consumo das famílias e afasta as possibilidades de desaceleração intensa da atividade econômica para o 4T22.
PNAD: 8,9% vs 8,9% expectativa vs 9,1% anterior No trimestre móvel encerrado em agosto, a taxa de desemprego sem ajuste sazonal registrou a sua sexta queda consecutiva, para 8,9%, em linha com o consenso de mercado. Com relação ao trimestre móvel encerrado em maio, a taxa recuou 0,9%, enquanto em comparação ao dado de 2021 apresentou queda de 4,2%. A série com ajuste sazonal recuou de 8,7% para 8,6%, com um aumento da População Ocupada, em mais um recorde da séria histórica, além de aumento marginal da População Economicamente Ativa. Na abertura do indicador, observamos uma composição positiva, com aumento de 1,7% do rendimento médio habitual com relação ao último trimestre. Além disso, nossa simulação de criação de vagas (conceito do Banco Central apresentado no RTI de 2019) apontou maior abertura de vagas no setor formal em relação ao informal (263 mil vs 84 mil), corroborando com a leitura do CAGED. E para frente? Para os próximos meses esperamos uma estabilização da taxa de desemprego e da criação de vagas no emprego formal, em linha com o nosso cenário base de desaceleração da atividade econômica no 4T22 e 2023. A despeito da expectativa de estabilidade do desempenho dos indicadores agregados do mercado de trabalho, o rendimento real deve acelerar nos próximos meses, reduzindo a diferença com relação a recuperação do PIB nos últimos meses. Entendemos que esse avanço deve decorrer da dissipação da inflação e do mercado de trabalho mais apertado. A melhora do rendimento real deve beneficiar o consumo das famílias e afasta as possibilidades de desaceleração intensa da atividade econômica para o 4T22.

PNAD: 8,9% vs 8,9% expectativa vs 9,1% anterior

No trimestre móvel encerrado em agosto, a taxa de desemprego sem ajuste sazonal registrou a sua sexta queda consecutiva, para 8,9%, em linha com o consenso de mercado. Com relação ao trimestre móvel encerrado em maio, a taxa recuou 0,9%, enquanto em comparação ao dado de 2021 apresentou queda de 4,2%.

A série com ajuste sazonal recuou de 8,7% para 8,6%, com um aumento da População Ocupada, em mais um recorde da séria histórica, além de aumento marginal da População Economicamente Ativa.

Na abertura do indicador, observamos uma composição positiva, com aumento de 1,7% do rendimento médio habitual com relação ao último trimestre. Além disso, nossa simulação de criação de vagas (conceito do Banco Central apresentado no RTI de 2019) apontou maior abertura de vagas no setor formal em relação ao informal (263 mil vs 84 mil), corroborando com a leitura do CAGED.

E para frente?

Para os próximos meses esperamos uma estabilização da taxa de desemprego e da criação de vagas no emprego formal, em linha com o nosso cenário base de desaceleração da atividade econômica no 4T22 e 2023.

A despeito da expectativa de estabilidade do desempenho dos indicadores agregados do mercado de trabalho, o rendimento real deve acelerar nos próximos meses, reduzindo a diferença com relação a recuperação do PIB nos últimos meses. Entendemos que esse avanço deve decorrer da dissipação da inflação e do mercado de trabalho mais apertado.

A melhora do rendimento real deve beneficiar o consumo das famílias e afasta as possibilidades de desaceleração intensa da atividade econômica para o 4T22.

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